Cultura

Portimão revela vencedores do Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes

Manuel Teixeira Gomes
Manuel Teixeira Gomes  
Foto - CM Portimão
A Biblioteca Municipal de Portimão será palco, no dia 9 de dezembro, pelas 18h00, da cerimónia de entrega do Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes e da apresentação das obras vencedoras da edição de 2025. O evento integra as comemorações oficiais do Dia da Cidade, anunciou o Município de Portimão.

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No ano em que se assinala o 101.º aniversário da elevação de Portimão à categoria de cidade, a iniciativa, promovida pela autarquia, visa não só estimular a criação literária, como homenagear a memória e o legado de Manuel Teixeira Gomes, ilustre escritor e antigo Presidente da República, fortemente ligado à história de Portimão e do Algarve.

Nesta edição, o primeiro prémio, de 3.500 euros e a edição de 300 exemplares, foi atribuído a "O Arquivo das Ondas", de Filipe Miguel de Freitas Mendes. O segundo lugar, com um prémio de 1.000 euros e edição de 300 exemplares, distinguiu "Cenas Cortadas", de Francisca Kelly Carvalho dos Santos, enquanto o terceiro prémio, com a edição de 150 exemplares, reconheceu "Bella: A menina que escutava com o corpo", de Lara Passini Vaz-Tostes.

O júri do concurso literário destacou "O Arquivo das Ondas", de Filipe Miguel de Freitas Mendes, jornalista radicado em Santarém, "por ter escrito uma bela narrativa sobre memória, herança emocional e persistência das ligações humanas perante o esquecimento e a distância", assinala nota da Câmara de Portimão. 

Já a novela "Cenas cortadas", de Kelly Carvalho dos Santos, "constrói uma reflexão profunda sobre apagamento, poder e resistência no meio artístico brasileiro da década de 1940". A autora brasileira "que se dedica à pesquisa e criação de narrativas atmosféricas, explora as fronteiras entre trauma, memória e o sobrenatural".

Por fim, a obra "Bella: A menina que escutava com o corpo", da autoria de Lara Passini Vaz-Tostes, escritora e investigadora brasileira com formação em Direito e especialização em Filosofia e Teoria do Direito, foi agraciada como "um retrato delicado sobre comunicação, afeto e pertença".