O Barcelona inaugurou o marcador aos 7’. Brilhante passe longo do guarda-redes Miguel Feixas para as costas de Wesley, Sergio González recebeu com mestria em movimento e rematou cruzado para o fundo da baliza.
O segundo golo surgiu pouco depois após erro em zona proibida. Diogo Santos falhou a receção, permitiu o roubo de Neguinho, que na cara de Henrique desviou com sucesso.
A vantagem deu (mais) conforto à equipa espanhola, que controlou e dominou ao sabor do relógio. O Sporting apresentou-se a pressionar com dificuldade, com atrasos nas leituras defensivas, a trabalhar bem a largura, mas com problemas a descobrir o meio e a profundidade. O Barcelona estava bem no dois contra dois, em organização e a sair de pressão, com apoio interior, com desmarcações entre linhas e paralelas curtas a desequilibrar.
A segunda parte trouxe um Sporting mais agressivo no ataque, com tempos defensivos mais ajustados, e Merlim apareceu no jogo.
Aos 31 minutos, os leões reduziram na marcação de um livre. Passe lateralizado a fugir da barreira e o ‘mago’ finalizou sem hipóteses de defesa.
Barcelona ficou tapado em faltas com 9’39’’ para se jogar. Pouco depois Felipe Valério furou pela esquerda e foi travado em falta, conquistando livre sem barreira da marca dos 10 metros. Merlim assumiu a execução e fez o 2-2.
Tempo para respirar e a reviravolta apareceu pouco depois. Contra-ataque iniciado por Gonçalo Portugal – guarda-redes foi autor de segunda parte de grande nível – com lançamento para Ruben Freire que ganhou em velocidade e com assistência de classe ofereceu a Taynan o 3-2. E o Pavilhão ficou ao rubro.
Javi Rodríguez assumiu mais riscos e colocou guarda-redes (mais) subido. Sem sucesso. Dois roubos de bola ditaram golos de Wesley e Taynan, de pontaria afinada rumo à baliza deserta. Que deixou a fazer a festa.