Em nota enviada às redações, o Grupo de Cidadania Ambiental “A Última Janela para o Mar” manifesta preocupação face à Mata Mediterrânica do João D´Arens em Portimão que, “volta a estar ameaçada”.
Na mesma publicação, recorda que, “a dois meses do controverso Loteamento da UP3 caducar automaticamente por Lei, existe uma nova tentativa de destruir aquela que é a ‘A Última Janela para o Mar’ do concelho de Portimão”.
Na posição do Grupo, a apresentação deste novo projeto de loteamento “é a tentativa desesperada de impedir a aplicação automática da Lei que salvaria de vez esta riqueza territorial do município de Portimão”.
A nota avança que, o novo projeto encontra-se “repleto de incoerências administrativas e ilusões visuais, não há qualquer tipo de mudança substancial de carga construtiva e o betão continua a imperar, camuflado em verdes questionáveis”, frisa.
De acordo com a mesma fonte, as questões de fundo que “ameaçam o Ambiente” mantêm-se na sua totalidade, desde a última Declaração de Impacto Ambiental desfavorável, a 3 de maio de 2019.
O Grupo de Cidadania Ambiental lamenta ainda que a autarquia de Portimão “não tenha tido a coragem política” para suspender o plano em causa em fevereiro de 2020, quando a população “em peso o solicitou presencialmente” na Assembleia Municipal.
Neste sentido, faz um novo apelo para que a “sociedade civil se una em torno desta causa”, recordando que o período de consulta pública decorre até 19 de junho de 2020.
Resume que, brevemente, disponibilizará uma plataforma simplificada para que seja partilhada a sua oposição, concluiu.
Susana Brito
