A situação está a indignar a população e parece não ter uma alternativa à vista.
As gaivotas que outrora passavam mais tempo no mar do que em terra, estão a mudar os hábitos e a fazer a vida de muitos moradores num verdadeiro inferno.
Segundo informação a que o Algarve Primeiro teve acesso, há um conjunto de moradores indignados com a quantidade de gaivotas que habita nos telhados de alguns pontos da zona ribeirinha de Portimão.
As pessoas queixam-se do ruído das aves e da sujidade que provocam nas casas, nos carros e no património da cidade.
A situação já foi apresentada à autarquia de Portimão. Na passada sexta-feira, a divisão de Ambiente Urbano da Câmara Municipal informou os queixosos de que nunca houve controlo de natalidade de gaivotas em Portimão, o que só é possível mediante um projeto aprovado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, entidade à qual já foi feito um pedido de esclarecimento sobre soluções "que permitam minimizar o incómodo causado pelas gaivotas na cidade".
A situação tem-se tornado insuportável para todos quantos residem nos locais escolhidos por estas aves para nidificarem, uma vez que, o som é ensurdecedor e a sujidade um pretexto para degradar as habitações.
A época de nidificação da gaivota de patas amarelas - a espécie que nidifica em Portimão e noutras zonas do país onde existem grandes portos de pesca, nomeadamente em Matosinhos ou em Peniche - está praticamente a terminaram até lá, os moradores têm de aguardar o estudo que permita avaliar a deslocalização destas aves para as habitações, bem como as melhores soluções que melhorem a qualidade de vida dos moradores sem prejudicar a vida natural que ali se processa.
O caso promete acarretar mais informações num curto espaço de tempo.
