Na sequência da investigação que está em curso e dos dados que vêm a público, a CPCJ retirou a bebé de seis meses, filha de Célia Barreto e Joaquim Pinto.
A bebé vai ser institucionalizada, ficando a mãe sem a guarda da menor.
O processo tem ganho consistência devido aos dados da investigação em curso a cargo da PJ. Já ontem Célia Barreto havia recebido a visita dos técnicos na casa de uma amiga e madrinha da bebé onde se encontrava após ser ouvida pelas autoridades policiais.
Hoje pelas 13h30, Célia Barreto regressou a casa da amiga sem a bebé.
A mãe do jovem que perdeu brutalmente a vida na sequência de uma discussão com o padrasto diz não ter assistido ao episódio por se ter ido deitar.
Este facto ocorre quando a tese que ganha mais força nesta investigação é a de que o jovem terá sido morto em casa e que a mãe poderá ter tido conhecimento dessa violenta discussão entre o jovem e Joaquim Pinto, mas os relatos da progenitora dificultam o apuramento da verdade, devido ao conjunto de incongruências mos seus depoimentos às autoridades policiais.
Depois de ter vindo a público que a mulher terá pedido aos colegas do filho para não falarem do mau relacionamento que o jovem vivia com o padrasto, acrescenta-se a justificação de que não terá sabido de mais nada do filho por se ter ido deitar.
A provar-se a existência dessas mensagens enviadas aos colegas, a situação de Célia Barreto fica mais complicada, já que pode remeter a investigação para um acto de defesa por omissão, acabando por proteger o autor do crime.
Os cenários continuam todos em aberto com a certeza de que existem contradições a que a investigação quer dar uma resposta.
Na base dessa discussão poderá estar o alegado roubo de dinheiro ao padrasto para comprar um telemóvel, motivo que terá colocado Rodrigo Lapa neste cenário fatídico.
A progenitora de Rodrigo está agora a ser acompanhada pela equipa de técnicos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em risco dado ter uma bebé de seis meses à sua guarda.
O paradeiro do padrasto, Joaquim Pinto continua incerto, mas sabe-se que o homem viajou para o Brasil e que não se encontra junto da sua família no país de origem.
Rodrigo Lapa vivia com a mãe e o padrasto por sua escolha, há poucos meses e, desde logo, conviveu com um mau relacionamento com o companheiro da mãe.
O pai, Sérgio Lapa, contrariamente à mãe que quase diariamente apresenta novos factos à imprensa, ainda não falou aos órgãos de comunicação social dizendo-se em choque com toda esta situação.
