Um dia após as violentas agressões que ocorreram num apartamento em Portimão, num ato de profunda violência doméstica praticado por um agente da PSP, Flávia encontra-se livre de perigo, mas com medo do agressor.
A mulher de 36 anos que foi brutalmente agredida por um agente da PSP de Portimão que não se conformou com o fim do relacionamento, encontra-se a recuperar no hospital, mas receia uma reincidência do agressor.
Tendo por base os testemunhos recolhidos no local pela TVI, a mulher de nacionalidade brasileira que foi agredida pelo ex-namorado ontem em Portimão “viveu um autêntico cenário de terror”.
O homem terá desobedecido aos seus superiores na esquadra no momento em que Flávia foi apresentar queixa na semana anterior. Segundo testemunhas ouvidas pelo mesmo canal televisivo, “o agente entrou na esquadra onde trabalha precisamente no momento em que Flávia estava a fazer queixa, o que a inibiu e a fez retirar a denúncia no entanto, a perseguição manteve-se e sem qualquer proteção à mulher.”
As mesmas testemunhas esclarecem que “viveu-se aqui um cenário de terror. A Flávia pendurou-se no gradeamento da varanda para se atirar porque não queria ser morta pelo ex-namorado.
Depois, tendo-lhe sido retirada a arma, ele usou uma série de utensílios de cozinha para a agredir. Desde facas, a garfos, o homem não parava.”
Com medo de regressar a casa ou mesmo de ser agredida nos cuidados de saúde, a mulher diz aos amigos que está em pânico, apurou a mesma reportagem da TVI no local.
O agente foi detido em flagrante no local e o caso está a ser investigado.
