O Grupo Parlamentar do PCP foi informado pela Associação Portuguesa de Psoríase que uma doente com psoríase está à espera, há mais de um mês, que o Hospital de Portimão lhe forneça o medicamento biotecnológico Cosentyx (secukinumab).
Segundo explica comunicado do PCP, "a doente, a quem foi prescrito este medicamento, deslocou-se no passado mês de julho à farmácia de ambulatório do Hospital de Portimão, tendo-lhe sido dito que o stock do medicamento era insuficiente para iniciar o tratamento. Entregou a requisição e ficou a aguardar que lhe telefonassem para ir levantar o medicamento. Passado mais de um mês, e depois de inúmeros telefonemas para o Hospital de Portimão, a doente ainda não recebeu o medicamento, nem tem qualquer indicação de quando este será disponibilizado".
"A psoríase é uma doença crónica com inúmeros riscos associados quando não controlada, sendo inaceitável que aos utentes do Hospital de Portimão esteja a ser negado o acesso em tempo útil a tratamentos prescritos", lamentam os comunistas.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio dos deputados Paulo Sá e Carla Cruz, questionou o Ministro da Saúde, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:
Que circunstâncias concretas ditaram que, no Hospital de Portimão, o stock do medicamento biotecnológico Cosentyx (secukinumab) fosse insuficiente, impedindo o início do tratamento de doentes com psoríase?
Como avalia o Governo o facto de uma doente com psoríase estar há mais de um mês à espera para iniciar um tratamento com esse medicamento?
Que medidas, urgentes, serão tomadas para garantir a disponibilização do medicamento à referida utente do Serviço Nacional de Saúde?
Que medidas serão tomadas para garantir que, no futuro, esta situação não se volta a repetir?