Os tempos não são fáceis e o dinheiro tem de ser muito bem contado e aplicado, dizem os portugueses a uns dias do S. Martinho, mas já a fazer contas para o Natal.
A publicidade é apelativa, mas cada um é responsável pela sua carteira, razão pela qual os portugueses dizem pensar gastar menos nesta quadra natalícia.
Os presentes passam a “lembranças” e vão ficar cada vez mais para segundo plano, dando-se prioridade aos familiares mais chegados.
A comida assume a maior importância da quadra, pelo que, a poupança nos presentes irá favorecer o que se coloca na mesa.
Os hábitos parecem estar a mudar e os gastos a encolher no sapatinho de muitas famílias que se contentam com o facto de poderem passar dois dias agradáveis, em boa companhia e com uma mesa recheada de iguarias e de salutar convívio, com pouco dinheiro.
O orçamento doméstico da maior parte dos portugueses não caiu, mas a prudência e o medo de uma nova crise fazem com que a maior parte das pessoas pense gastar menos este ano nas prendas de Natal.
De acordo com o Observador Cetelem, um quarto dos portugueses inquiridos pensam gastar menos dinheiro com os presentes, um corte que em média deverá chegar aos 30 euros.
No que se refere a viagens de fim de ano, estas também sofrem reduções, já que, em média, os portugueses pensam investir 100 euros na despedida de 2016.
A família mais próxima deverá ter direito à maior parte das lembranças, que serão quase inevitavelmente pagas com o regressado subsídio de Natal.
Cada família deverá gastar uma média de 211 euros em prendas, com um teto de 50 euros e um mínimo de 25 euros por cada prenda.
As contas estendem-se às refeições, pelo que, a calculadora deverá fazer parte do momento das compras.
Algarve Primeiro