Sociedade

Presente e futuro do interior do concelho de Loulé vai ser debatido na Nave do Barão

A Nave do Barão, na freguesia de Salir, recebe no próximo dia 22 de outubro, o Fórum Loulé Interior, através de um grupo de trabalho de cariz informal que reuniu pessoas preocupadas face às necessidades e fragilidades sentidas por quem vive e trabalha no interior do concelho de Loulé.

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Em três sessões plenárias e em reuniões de pequenos grupos, realizadas de julho a outubro deste ano, em vários locais, diagnosticou-se a realidade vivida e alinharam-se propostas de ação. Devido aos constrangimentos da Covid-19, a dinamica do projeto, só foi retomada este ano, realizando-se nestes dois meses um processo de consulta pública que recolheu um número significativo de contributos.
 
A sessão de dia 22 de outubro, com início 09h30, tem como intuito apresentar e debater experiências locais e o documento de orientação que apresenta iniciativas concretas, resultantes deste processo. Para este encontro estão a ser convidadas entidades públicas, associações e outras organizações e pessoas que, pelo seu contributo, possam ser decisivas na reflexão e posterior concretização das medidas que se propõem. 
 
A organização apela à participação de todos os que de alguma forma têm, por residência, atividade ou outras afinidades, ligação ao território.
 
As inscrições para participação no encontro estão abertas até dia 19 de outubro. Os interessados poderão inscrever-se através do email [email protected], presencialmente ou pelo telefone nas Juntas de Freguesia: Freguesia de Alte – 289 478 200; Freguesia de Ameixial – 289 847 169; Freguesia de Salir – 289 489 119; União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim: Benafim – 289 472 402, Querença – 289 422 337, Tôr -289 414 908.
 
No ato de inscrição apenas é necessário indicar o nome, localidade de residência, o contato telefónico e o email. 
 
“O interior do concelho de Loulé corresponde a 66% da área total do concelho, com décadas sucessivas a perder população, onde se acentua o envelhecimento dos ainda residentes. É evidente a urgência de medidas integradas que contribuam para travar e se possível reverter, o processo de despovoamento e desertificação”, sublinha o grupo de trabalho constituído por Abílio Sousa, António Martins, Francisco Rodrigues, Joaquim Costa, Joaquim Sarmento, José Carrusca, Manuel Costa, Margarida Correia e Rute Leal.