O presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, Jorge Botelho, manifestou-se preocupado com o futuro das empresas de rent-a-car algarvias, face à entrada em vigor, no dia 1 de abril, de um novo regulamento implementado pela ANA – Aeroportos de Portugal.
Em causa está a aplicação de taxas às empresas que operam no parque 4 do Aeroporto de Faro: a ANA quer cobrar uma taxa de 17 euros por cada viatura alugada no aeroporto a empresas devidamente licenciadas e que possuem alvarás válidos de aluguer de automóveis.
O autarca de Tavira reuniu-se com a Associação das Empresas de Rent a Car do Algarve (ARA) e anunciou que a AMAL vai solicitar uma reunião ao secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, para “expor o atentado de que algumas empresas de rent-a-car estão a ser alvo e cujo único desfecho possível será o encerramento das próprias empresas”.
A aplicação das taxas pela ANA “põe em causa a sobrevivência de cerca de 40 empresas e mais de 600 postos de trabalho”, refere a AMAL, “numa altura em que o Algarve é a região que apresenta a taxa de desemprego mais elevada do país”.
Jorge Botelho considera que o comportamento da ANA “em nada dignifica quem nos visita”, uma vez que estas taxas, no futuro, “se irão refletir, inevitavelmente, nos utilizadores de aluguer de viaturas, facto que irá penalizar o setor do turismo na nossa região”.