Em comunicado, a autarquia de Lagoa apresenta o balanço da 1ª Volta a Portugal em 50 cc – Lady’s Edition e “confirma a enorme capacidade e determinação das mulheres também sobre duas rodas motorizadas”.
O mesmo documento realça que, em 2020 este tipo de eventos “voltará a contar com o apoio do município Lagoense”.
Luís Encarnação, presidente do município recebeu a lagoense Paula Loureiro - uma das oito mulheres que correram o país em motos de 50 cc, em dezembro 2019 -, Nelson Francês o principal promotor da iniciativa e Gonçalo Caiola, membro da equipa e, juntos, avaliaram o que já aconteceu e o que pode vir ainda a acontecer.
Neste balanço da primeira edição da volta no feminino, o autarca destacou “o enorme interesse” e acompanhamento pelas redes sociais que o evento registou, bem como “o elevado nível de dificuldade da prova”, agravada pelas condições de chuva ao longo de todo o percurso, a que “as participantes responderam com elevada capacidade de superação”.
Segundo o mentor desta iniciativa e de outras congéneres, Nelson Francês, “o objetivo destes eventos é unir pessoas e esforços. E neste evento isso foi atingido”. O desconhecimento prévio entre as participantes, ou falta de proximidade entre elas, era um dos critérios para integrar a equipa. Dispuseram-se ainda a dormir e comer em casa de quem se disponibilizava para as acolher. O planeamento e a divulgação do evento foram outras componentes fundamentais para o sucesso alcançado, frisou o mesmo responsável.
O projeto da volta à Europa é o desafio que se segue, mas só depois da sua participação numa prova em New Jersey (Estados Unidos), já próxima no calendário, revelou Nelson Francês ao presidente de Lagoa que respondeu “com disponibilidade para apoiar iniciativas futuras” evidenciando a capacidade de realização das mulheres, chamando a atenção para a necessidade de cumprir os seus direitos. Igualdade salarial, igualdade de oportunidades, eliminação da violência contra as mulheres, são alguns dos desígnios com que o município de Lagoa está comprometido.
No mesmo documento lê-se ainda que, esta opção do executivo de Lagoa está expressa na eleição do 5º (Igualdade de Género) dos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) – AGENDA 2030, apontados pela ONU «Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas, em toda a parte» concluiu a mesma fonte.
