O Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro, voltou a insistir, junto do Ministro da Saúde, por uma solução célere para as dificuldades com que o Centro de Medicina e Reabilitação do Sul (CMR Sul) continua-se a confrontar.
Também esta semana foi aprovada uma moção referente a esta problemática, apresentada pelo autarca, no Conselho Intermunicipal da AMAL.
Aos constrangimentos com que o CMR Sul se tem vindo a deparar nos últimos anos, o anúncio do encerramento do serviço ambulatório, motivado pela saída de um médico do referido serviço, reforçou a preocupação da autarquia que diz ter acompanhado de perto as dificuldades sentidas pelos profissionais daquela unidade de saúde em manterem a capacidade de resposta e a normalidade na prestação de cuidados.
Com vista a obter uma resposta célere aos problemas que afetam o CMR Sul, e nomeadamente criar condições para o seu pleno funcionamento, Vítor Guerreiro reiterou novamente a preocupação da autarquia junto do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, no dia 14 de setembro, tendo também levado o mesmo ao conhecimento do Primeiro-Ministro, António Costa, solicitando as diligências necessárias e urgentes para o colmatar dos constrangimentos identificados.
No entendimento do autarca, esta unidade de saúde de referência internacional enfrenta sérias dificuldades desde que a sua gestão ficou à responsabilidade da Administração Regional de Saúde do Algarve, IP, em 2013.
“Melhor defender os interesses dos utentes e o pleno funcionamento da unidade de saúde, no sentido de contribuir para a célere reposição do regular funcionamento em pleno do CMR Sul”, afirma o Presidente da Câmara Municipal, Vítor Guerreiro, que apresentou no último Conselho Intermunicipal da AMAL a Moção “Recuperar o pleno funcionamento do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul”, tendo a mesma sido aprovada.
Quase em situação de rutura o CMR Sul tem-se deparado, nos últimos três anos, com os mais diversos constrangimentos: falta de profissionais de saúde; falta de medicamentos para os doentes internados que não foram ou são disponibilizados pela farmácia da ARS ou ainda a ausência de manutenção de equipamentos fundamentais para os tratamentos dos utentes.