Economia

Presidente da Câmara Municipal de Lagoa apresentou ideias para melhorar Ferragudo

No passado dia 1 de novembro, em que Ferragudo comemorou o seu 17º aniversário de elevação a Vila, foi realizada a tertúlia “Os Arquinhos – Memórias da Nossa Terra”, síntese histórica da ponte de acesso à Vila, cuja construção terminou em 1877, na Casa Real do Compromisso Marítimo, antiga sede da Junta de Freguesia de Ferragudo, com a presença dos Presidentes da Assembleia e da Câmara Municipal, executivo camarário e demais autarcas.

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O Presidente da Câmara, Francisco Martins – a convite do Presidente da Junta de Freguesia, Luís Alberto – apresentou a primeira ideia do projeto para dignificar a entrada da Vila, tornando toda a área privilegiadamente pedonal, com uma grande zona verde, transformando o atual regato num espelho de água permanente.
 
Uma obra que no entender do autarca, irá reduzir os estacionamentos existentes, criar alternativas entre as quais um parque para 120 viaturas com três patamares e, no seu ponto mais alto, um miradouro com visão global da Vila, situado junto ao conjunto habitacional conhecido por “CDH”.
 
Foi também apresentada a intenção de alterar a zona da Praia da Angrinha, com várias bolsas de estacionamento, consolidação das arribas, área central para apoio à atividade piscatória artesanal, substituição e relocalização dos apoios existentes e outras atividades náuticas de recreio, criação de acessos pedonais em passadiço e passadeiras sobre o areal, requalificação da zona húmida junto ao Forte de S. João e ligação da parte intervencionada da Angrinha à Praia Grande, através de um passadiço em madeira que irá contornar o Forte de S. João e segue junto ao mar, até à Praia Grande.
 
Francisco Martins disse ainda que este é um processo aberto a contributos e debate com todos, deixando o desafio, já que a sua concretização trará "dignidade" à margem esquerda do Arade que não será mais vista como “o parente pobre” do rio, realçando que, embora não haja valores concretos para este conjunto de obras – que serão candidatáveis a fundos comunitários – deverão atingir 5 milhões de euros.
 
Algarve Primeiro