De acordo com a programação anunciada, entre os convidados desta primeira edição estão a produtora e realizadora chilena Bernardita Ojeda, o argumentista brasileiro Raoni Marqs, o programador espanhol Yago Fandiño, da RTVE (Espanha), e o presidente do Instituto do Cinema e Audiovisual, Luís Chaby Vaz.
Em julho, o produtor Nuno Beato, da direção da APPA, tinha já explicado à Lusa que o Brasil é o país convidado, para impulsionar a coprodução em língua portuguesa dentro do universo do cinema e audiovisual de animação.
O MAIA pretende “marcar uma posição no que é o mercado ibero-americano de animação”, porque é “muito dominado pela língua espanhola e pelos países hispânicos”, disse.
Durante os três dias, haverá espaço para se afinarem “parcerias estratégicas”, para se apresentarem projetos de curtas, longas-metragens e séries aos profissionais do setor, e para debaterem temas como investimentos e conquista de novos públicos.
Nuno Beato disse ainda à Lusa que o propósito é que o MAIA “possa crescer e passar a ser um ponto de referência no setor da animação a nível internacional”, juntando-se a um circuito de iniciativas semelhantes em países como Espanha, Brasil, Argentina e Chile.
No âmbito deste mercado, serão atribuídos vários prémios para os melhores projetos de animação, nomeadamente o Prémio RTP – com um ano de consultadoria para a melhor série – e o Prémio MIA, para a melhor apresentação de um projeto por mulheres.
Para incentivar novos talentos, o MAIA associa-se ainda à Casa da Animação e à produtora Sardinha em Lata, para a atribuição do Prémio Diogo Carvalho, em homenagem ao produtor de animação que morreu em abril passado aos 47 anos.
O Mercado de Animação Ibero-Americano acontece no âmbito do “Algarve Film Week” e a programação está distribuída pelo Cineteatro Louletano, pelo Convento do Espírito Santo e pelo CECAL - Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé.
