Os professores manifestaram-se esta tarde, junto à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares de Faro, para exigir o desbloqueio das progressões. Foram realizadas manifestações em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro e Funchal.
De acordo com a Federação Nacional dos Professores, "há milhares de docentes retidos nos 4.º e 6.º escalões da carreira porque a progressão aos seguintes está dependente de vagas que foram abertas, pela primeira vez, em 2018, ou seja, com 8 anos de atraso e em número escasso".
A Fenprof aponta que "a maior parte destes docentes nem sequer pôde recuperar os 2 anos, 9 meses e 18 dias, já contabilizados por ter de os utilizar para efeitos de graduação na lista de candidatos às vagas, que deveriam ter sido divulgadas até final de janeiro", referindo que o Ministério da Educação "não justificou o atraso, não esclareceu quando se conhecerão, nem convocou o processo negocial".
Nestas concentrações foram ainda entregues moções aos responsáveis das Direções-Gerais dos Estabelecimentos Escolares, solicitando audiências.