Foram ontem a votação na Assembleia da República, vários projetos de resolução apresentados pelo PCP propondo a abolição de portagens.
Para o partido, no Algarve, a Via do Infante não tem alternativas válidas, quando a EN 125, «em partes significativas do seu traçado é uma autêntica artéria urbana, com inúmeras rotundas, cruzamentos, semáforos e passadeiras de peões, não tem características adequadas ao tráfego interurbano, nem as adquirirá após a conclusão das obras de requalificação (as quais se arrastam penosamente há vários anos e não têm fim à vista, por responsabilidade dos anteriores Governo PSD/CDS e PS)».
O Grupo Parlamentar do PCP reafirmou a necessidade de reverter as «ruinosas» parcerias público-privadas, ligadas à Via do Infante, tendo criticado o Governo por não estar a cumprir a Lei, «ao aplicar reduções nas portagens muito aquém dos 50 por cento aprovados», e sublinhou que a questão fundamental que se coloca é a de abolir as portagens – «o que só não sucedeu até hoje porque o PS, PSD e CDS “deram as mãos” para inviabilizar esta proposta no passado».
As propostas do PCP para a eliminação das portagens foram todas chumbadas. Relativamente à Via do Infante, o partido informou que o projeto de resolução n.º 11/XIV/1.ª, obteve os votos contra do PS e do CDS-PP, a abstenção do PSD, PAN, IL, e 3 deputados do PS. A favor votaram os restantes grupos parlamentares mais 9 deputados do PS.
