A programação de janeiro a julho de 2026 do TNDM inclui espetáculos, atividades para público infantojuvenil e escolas, lançamentos de livros e ciclos de formação, atingindo localidades como Coimbra, Ílhavo, Leiria, Lousã, Matosinhos, Ponta Delgada, Santarém, Tomar, Tondela, Vale de Cambra, além do concelho de Lisboa.
Um evento na área do pensamento e projetos de arte participativa desenvolvidos em Lamego, São João da Madeira, Loulé e Funchal, no âmbito do programa ATOS, constam da programação, que “dá continuidade à missão do D. Maria II, numa lógica de sedimentação da oferta cultural em várias regiões do país”.
A estreia de “Filodemo”, de Luís de Camões, com encenação do diretor artístico do teatro, Pedro Penim, na Sala Estúdio Valentim de Barros, nos Jardins do Bombarda, em Lisboa, assinalará as comemorações do Dia Mundial do Teatro, em 27 de março de 2026.
Integrada nas comemorações dos 500 anos do nascimento de Camões, a peça ficará em cena até 18 de abril, em Lisboa, seguindo depois em digressão para outras salas portuguesas, com data já anunciada (05 de junho) para o Teatro Municipal Constantino Nery, em Matosinhos.
“TOSHiiB4”, a criação com que Luísa Guerra venceu a 8.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, estará em cena de 27 a 31 de maio, também na pequena sala situada no antigo Hospital Miguel Bombarda.
A associação a dois festivais de teatro com outros tantos espetáculos, marcam igualmente a programação do D. Maria II antes da abertura definitiva de portas do edifício no Rossio, em setembro: um integrado na programação do FIMFA Lx26 – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas; o outro, “O cume”, criação do encenador suíço Christoph Marthaler, a representar no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, em julho, durante a 43.ª edição do festival de teatro da cidade.
“Cabe mais um?” e “Não se pode!” são os espetáculos para a infância integrados no programa Boca Aberta que o TNDM levará a mais de uma dezena de concelhos portugueses no primeiro semestre de 2026.
Estas são "duas criações complementares", desenvolvidas ao longo deste ano com as comunidades artísticas de Lagos, Ourém e Ponte de Lima, encenadas por Catarina Requeijo com textos de Inês Fonseca Santos e Maria João Cruz, e cuja digressão terminará em Lisboa, de 06 de maio a 21 de junho, na Sala Estúdio Valentim de Barros, acrescenta o comunicado do teatro hoje divulgado.
Ponta Delgada (24 de janeiro de 2026), Teatro José Lúcio da Silva (Leiria, 07 de março), Convento de S. Franscisco (Coimbra, 22 de março), Teatro Sá da Bandeira (Santarém, 28 de março), 23 Milhas (Ílhavo, 16 maio), Tomar (30 de maio) e Tondela, ACERT, 04 de junho) constam da digressão de "Cabe Mais um?". O espetáculo chegará também a jardins de infância dos concelhos de Coimbra, Ílhavo, Leiria, Lousã, Ponta Delgada, Santarém, Tomar, Tondela e Vale de Cambra.
Já "Não se pode!" será representado no Teatro Garcia de Resende (Évora, 25 janeiro 2026), em Penafiel (local a anunciar, 07 de fevereiro), no Teatro Municipal Sá de Miranda (Viana do Castelo, 21 fevereiro), em Águeda (local a anunciar 28 de fevereiro), Teatro Municipal de Vila Real (07 de março), em Ponta Delgada, com mais do que uma representação, mas uma já aprazada para dia 28 no Teatro Micaelense, e em Seia (em local a anunciar, 30 e 31 de março).
A peça passará também por jardins dos municípios de Águeda, Barcelos, Bragança, Évora, Faro, Lagoa, Mafra, Paredes, Paredes de Coura, Penafiel, Ponta Delgada, Viana do Castelo e Vila Real.
Em maio, o D. Maria II estará em Paredes, onde, de 22 a 24, decorrerá a 20.ª edição do Festival Panos, projeto que inclui leituras e teatro de e para jovens, dos 12 aos 19 anos.
Coordenado por Sandro William Junqueira, o projeto conta com a participação de mais de 50 grupos de teatro escolar e juvenil inscritos e textos originais, elaboradas para o projeto por Ana Markl, Joaquim Arena e Mariana Jones.
O TNDM, em Lisboa, anunciou hoje a reabertura do seu edifício sede, no Rossio, em Lisboa, entre 22 de junho e 25 de julho de 2026, com um programa intitulado “Prólogo”, e o regresso à atividade regular dois meses mais tarde, em 18 de setembro, com o início da temporada 2026/2027.
Encerrado desde 31 de dezembro de 2022, para uma “profunda intervenção” que abrange a requalificação, o restauro e a renovação de várias áreas do edifício, o D. Maria II regressará à atividade depois de obras de “9,8 milhões de euros”, um investimento efetuado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), lê-se no comunicado hoje divulgado.
Visitas guiadas, oficinas, debates, encontros, experiências artísticas e ações de mediação constam do “Prólogo”, a cumprir de 22 de junho a 25 de julho, que o diretor artístico do TNDM, Pedro Penim, citado pelo comunicado, define como “um período de transição e de escuta que permitirá redescobrir o edifício, testar modos de acolhimento e preparar o regresso a casa”.
Para o presidente do conselho de administração do TNDM, Rui Catarino, "o D. Maria II reabrirá ao público mais capacitado para novas possibilidades cénicas e eficiência técnica e segurança melhoradas”, conclui.
A programação do primeiro semestre do TNDM ficará disponível na página do teatro na Internet.