A responsabilidade do estado de degradação a que chegou o Serviço Nacional de Saúde no Algarve é uma responsabilidade que deve ser assacada ao PSD e CDS que durante o período de 2011 a 2015 destruiu os cuidados de saúde primários e hospitalares no Algarve ao mesmo ritmo que crescia a oferta privada.
A acusação partiu hoje do PS Algarve, que em comunicado revela que dezenas de médicos, em particular os mais experientes, saíram do centro hospitalar «devido a uma gestão autocrática e autoritária», varias especialidades, como a ortopedia e a cirurgia geral, perderam idoneidade formativa, ausência total de investimentos em tecnologia e manutenção de equipamentos, desagregação de serviços, aumento das listas de espera, diminuição das cirurgias e aumento exponencial das tensões e dos conflitos laborais.
Segundo os socialistas algarvios, são «evidências retiradas da visita ao Algarve por parte dos deputados da Comissão parlamentar de Saúde esta segunda-feira».
No Algarve, a delegação regional do INEM encerrou, o Centro de Medicina de Reabilitação do Sul perdeu metade da sua capacidade de resposta e cerca de metade dos Algarvios não tinha médico de família, que no entender do PS Algarve, «apesar do esforço que tem sido feito no último ano pelo Governo será necessário muito tempo para recuperar o SNS no Algarve depois da destruição de que foi alvo pela direita».
O Partido Socialista realça que no último ano, a contratação de mais médicos de famílias para os cuidados de saúde primários levou a que a taxa de cobertura de médico de família tenha passado de 58 para 81%.
Na área dos cuidados hospitalares sublinha o financiamento já disponibilizado pelo Governo de 11 milhões de euros para a renovação de equipamentos e aquisição de tecnologia e criação do Centro de Investigação e Formação Biomédica do Algarve em parceria com a Universidade do Algarve e o curso de medicina e a homologação do novo regulamento dos hospitais do Algarve com a criação do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, bem como a garantia de uma gestão dos polos hospitalares de Faro e do Barlavento com maior autonomia clínica e operacional garantindo/se maior capacidade de resposta às comunidades.
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