O PS/Algarve lembra que “continuam por concretizar” os investimentos anunciados pelo governo para a requalificação e reequipamento das áreas portuárias.
O conselho de ministros aprovou, ontem o diploma que agrega os portos comerciais do Algarve e a administração do porto de Sines, sublinhando que a fusão criará “as condições para os investimentos que os Portos de Faro e Portimão carecem, desde há décadas, para o aumento da sua capacidade quer na vertente de cruzeiros, quer na vertente da carga”.
Para o PS/Algarve, este episódio, que se segue às das transferências dos portos de pesca e das instalações portuárias anexas para a Docapesca, é mais uma marca da “centralização dos órgãos com capacidade de decisão dos serviços desconcentrados da Administração Pública no Algarve”.
Os socialistas defendem, em comunicado, que a decisão afeta “gravemente a sua autonomia e capacidade de resposta”, a exemplo do sucedido “na educação, emergência médica, finanças e segurança alimentar e fiscalização económica”, entre outros.
O PS/Algarve lembra que “continuam por concretizar” os investimentos anunciados pelo governo para a requalificação e reequipamento das áreas portuárias, “ignorando o enorme potencial turístico, impedindo o desenvolvimento de atividades conexas e levantando pertinentes questões de segurança”.
O PS ressalva que “seis meses depois das promessas do Ministro da Economia, não há qualquer registo de avanço dos procedimentos necessários para o arranque dos investimentos prometidos e concursos há muito tempo terminados e com proposta de adjudicação que estão desaparecidos nos gabinetes de Lisboa”.