Em nota enviada à comunicação social, o Partido Socialista de Vila Real de Santo António, tece considerações acerca do relatório da IGF (Inspeção Geral de Finanças) agora divulgado.
Na posição dos socialistas, “o documento comprova a gestão irresponsável e eleitoralista da maioria PSD”.
O PS faz saber que, “se percebe porque sempre se escondeu a realidade e recusou qualquer proposta de auditoria ou de transparência nas contas da autarquia”.
Os dados analisados pela IGF são de 2013/2015 com a situação financeira a agravar-se até, pelo menos, 2017 conforme alertou o relatório do Fundo de Apoio Municipal sobre as contas daquele ano.
O PS sustenta que, “as conclusões são arrasadoras para a gestão do PSD com Luís Gomes à cabeça, mas que contou com o apoio de Carlos Barros, Conceição Cabrita, de todos os vereadores e deputados municipais do PSD que exercem ou exerceram funções desde 2005”.
Na mesma nota o PS fala em prática reiterada de “empolamento orçamental e manutenção de uma situação financeira desequilibrada”, que não obstante a adesão ao PAEL, foram registadas despesas de 29,5 milhões e de 36,2 milhões de euros, respetivamente em 2014 e 2015 sem ter fundos disponíveis.
Os socialistas de VRSA revelam ainda “o elevado saldo negativo das operações orçamentais e grandes atrasos nos pagamentos e incumprimento nos pagamentos dos financiamentos obtidos no âmbito do PAEL, levando o município a suportar elevados encargos como por exemplo; 8,2 milhões de euros de juros de mora devido a atrasos de pagamentos a credores, apenas nos anos de 2013, 2014 e 2015; 1,1 milhões de euros de multas no mesmo período devido à sucessiva situação de incumprimento orçamental, para além de toda a irresponsabilidade de gestão que conduziu o município para a insolvência”.
Em resumo, os socialistas afirmam que “em apenas 3 anos só em juros e multas, provocaram um prejuízo ao concelho superior a 9 milhões”.