A Comissão Política do PS Faro, diz que os farenses estão cada vez mais preocupados com a falta de capacidade dos cemitérios locais e os problemas que têm afetado os funerais.
Segundo os socialistas, "a maioria de direita na autarquia conseguiu que Faro fosse ultrapassada por outro Município na satisfação das necessidades de cremação na região". O PS refere em comunicado que "deixou pronto o Concurso para a sua realização, como reconheceu o atual edil, então Vice-Presidente da autarquia e mesmo assim, sem que implicasse qualquer investimento na obra por parte da autarquia, preferiu deixar arrastar a situação sem solução, com a capital da região a ser substituída por outro Concelho".
O mesmo comunicado lembra que em 2014, "a maioria de direita opôs-se à proposta do PS de se estudar a alternativa de resolução que vem obstando à decomposição anaeróbica dos restos mortais, nos gavetões no cemitério novo, para só agora avançar com a adjudicação de um estudo técnico para a solução que viabilize a construção de mais locais para os 400 funerais que por ano se realizam em Faro".
Os socialistas dizem-se chocados com a ideia do Presidente da Câmara Rogério Bacalhau, equacionar construir um incinerador provisório
só para queimar os restos mortais dos mais de 2000 corpos mumificados que aguardam decomposição no cemitério novo, "independentemente de ter sido essa a vontade em vida ou reflexão da comunidade e dos seus familiares".
Deste modo a Comissão Política Concelhia de Faro do PS lamenta "o estado a que se deixou chegar esta importante área da gestão camarária, rejeitando soluções que ofendam a consciência dos Farenses e o respeito pelos seus mortos".
