Política

PS Faro critica orçamento camarário por não dar prioridade à habitação e à área social

O Partido Socialista entende que o Orçamento para 2022 e as Grandes Opções do Plano apresentado pela Câmara Municipal de Faro, não correspondem às necessidades da população, falando de «um total desfasamento de prioridades, face ao atual contexto pandémico e agravamento das questões económicas e sociais registadas».

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Em comunicado, o PS Faro diz que o Orçamento para 2022, consubstancia um aumento de 5,5 M€ para investimentos, «que resulta de uma receita no orçamento, com origem em empréstimos bancários, acrescido de aumento financeiro proveniente das transferências para as novas competências da Câmara Municipal».
 
Na habitação, os socialistas dizem que é uma matéria que continua a não ser prioridade para o PSD/CDS que governa o Concelho de Faro. «Além de não ter recebido nenhuma contemplação orçamental nos mandatos anteriores, para 2022 as dotações orçamentais cifram-se «em uns lastimáveis 1%, o que nem de perto nem de longe são números aceitáveis». 
 
A área social, é, segundo o PS, «o parente pobre deste Orçamento» com um peso relativo de 1,4%, sendo 1,3% para ação social e 0,1 % para ajudas a famílias.
 
Para além da concretização da construção do Centro de Recolha Animal, do Centro Cultural de Bordeira e das requalificações da Mata do Liceu e da Alameda João de Deus, que transitam do ano anterior (2021), por via do empréstimo bancário, o PS gostaria de ver concretizada a requalificação na frente ribeirinha, a gestão urbanística da Zona Industrial do Bom João e no Cais Comercial, a construção de parques de estacionamento nas entradas da cidade, corredores verdes e a criação de ciclovias, «iniciativas que vão surgindo amiúde e de forma descontinuada e desregrada», lê-se no documento.