Política

PS teme que dívida da Câmara de Vila Real de Stº António chegue aos 300 milhões

Doze anos depois da abertura da empresa Municipal, VRSA-SGU, os vereadores do PS na autarquia de Vila Real de Stº António, Célia Paz e António Murta, dizem que o Município está confrontado com uma proposta dos mesmos protagonistas que aprovaram a constituição da empresa Municipal para deliberar a dissolução da mesma, de capitais exclusivamente Municipais.

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Os socialistas adiantam em comunicado tratar-se de "um acto anormal e uma decisão que deveria no mínimo envergonhar os decisores, Luís Gomes, Carlos Barros e Conceição Cabrita".
 
O Partido Socialista estima que o valor da dívida da empresa em causa possa chegar aos 100 milhões de euros, uma divida que irá juntar-se à já existente na Câmara Municipal e que tudo somado pode chegar aos 300 milhões de euros.
 
No mesmo comunicado as socialistas acusam os responsáveis autárquicos do PSD, de "grandes caloteiros", que governam o Município desde 2005.
 
Os vereadores do partido socialista lembram "ter alertado que as contas estavam mascaradas, tendo solicitado uma auditoria, em que os autarcas do PSD votaram contra".
 
Os representantes do PS, acusam mesmo os responsáveis autárquicos do PSD, de "terem mentido, deliberadamente, com medo de mostrar a verdadeira realidade porque sabiam que coincidia com o período eleitoral, mascararando os resultados para mostrarem valores positivos e não ficarem sujeitos à chancela da população, revelando falta de transparência e de respeito para com os munícipes".
 
Sobre o ponto da dissolução e internalização dos serviços da empresa municipal, o Partido Socialista vota contra "porque não existe nenhum compromisso por parte do executivo PSD sobre a admissão dos trabalhadores da SGU nos quadros da Câmara Municipal".