Sociedade

PS teme que “dança das cadeiras” na ARS Algarve comprometa cuidados de saúde

“A instabilidade a que temos assistido nos órgãos dirigentes da Administração Regional de Saúde do Algarve no último ano nada augura de bom e denuncia falta de estratégia da tutela para a região, ou pelo menos pouca sensibilidade com as entidades regionais que a si reportam”, disse António Eusébio, em comunicado. 

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Esta tomada de posição pública, por parte do Presidente do PS-Algarve, surge na sequência da demissão do vogal Miguel Madeira e da “saída” do vogal António Esteves, este último recentemente nomeado, um ano depois da saída de Martins dos Santos e de Ana Costa, em rota de colisão com a administração central devido ao modelo de gestão escolhido para o Centro Hospitalar do Algarve. 
 
Deste modo o PS Algarve mostra-se ”preocupado com este desnorte não se sabendo, onde ficam os interesses da população, o regular funcionamento das unidades de saúde que, cada vez mais, denunciam constrangimentos nos recursos humanos e nos materiais, na realização de exames complementares, as respostas de cuidados de saúde de qualidade e o bom entendimento e articulação entre as distintas instituições de saúde, em benefício dos utentes”.
 
O PS/Algarve alerta ainda para os “rumores que têm circulado nas últimas semanas”, que apontam “para a extinção da ARS/Algarve e a criação de uma eventual ARS do Sul com sede em Évora e a criação de uma Unidade Local de Saúde do Algarve (que englobaria os três hospitais da região e os três agrupamentos dos Centros de Saúde”.