O PSD de Portimão, diz partilhar «o sentimento de preocupação com a globalidade dos portimonenses», depois de ter assistido, esta terça-feira, através dos meios de comunicação social, «aos graves desacatos» causados na Avenida Tomás Cabreira da Praia da Rocha.
Segundo o Presidente do PSD/Portimão, cerca de 24 horas depois da difusão das imagens de violência ocorridas no concelho, «a Câmara Municipal de Portimão demonstrou total desresponsabilização da sua ação executiva e de liderança ao dizer publicamente que ia assinar um contrato para a instalação de equipamentos de videovigilância no concelho, em especial na praia da Rocha, através de 32 camaras de videovigilância».
Carlos Gouveia Martins lembra em comunicado, que esta matéria tem uma década de discussão, e que o executivo da Câmara Municipal de Portimão atuou em reação aos desacatos dessa madrugada de 20 para 21 de junho «querendo dar uma imagem de força e dedicação, anunciando a assinatura de um contrato para instalação de câmaras de videovigilância, não assumindo que esta autorização está dada desde 24 de agosto de 2020 em Diário da República».
No mesmo comunicado, salienta que a tomada de posição do município, trata-se de uma reação a algo que aconteceu horas antes e que peca por tardia. E acrescenta que «a responsabilidade de planeamento e organização, acautelando a vinda de milhares de turistas à cidade é da Câmara Municipal que, como se vê, não o fez».
O responsável partidário levanta ainda outra questão: “Que diz a presidente de Câmara sobre a sua falha logística relativamente às instalações novas da PSP em Portimão que deveriam ter sido concluídas num prazo de 365 dias e ainda estão inacabadas como todos os portimonenses sabem com alguma vergonha? Onde irão pernoitar os agentes da PSP?”.
Sobre a matéria da videovigilância, afirma que a Câmara Municipal e o PS «têm de falar a totalidade dos factos».