Política

PSD Algarve acusa "gerigonça" de recusar divulgar grau de realização de obras públicas

 
PS, BE, PCP e PEV chumbaram no passado dia 20 de setembro um projeto de resolução do PSD que recomendava ao governo a divulgação do grau de realização dos investimentos previstos no Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI 3+).

 
De acordo com comunicado do PSD Algarve, tratou-se de uma iniciativa legislativa que tinha por base a promessa do atual governo em sustentar o crescimento económico, iniciado ao tempo do governo liderado pelo PSD, no aumento do consumo privado e no investimento público, e não apenas suportado pelas exportações, com o aumento das receitas do turismo e agora do investimento privado. 
 
Os Social Democratas Algarvios defendem que o investimento público é um dos motores indispensáveis para a sustentabilidade do crescimento económico, mas "aquilo a que o país tem assistido é a total paralisia do investimento neste domínio", asseguram.
 
Decorrido mais de metade do prazo previsto para a realização do Programa de Investimento PETI 3+, o PSD diz ter "a percepção que o grau de realização deste programa é muito baixo, pelo que o governo deverá como foi proposto no projeto de resolução apresentado, a divulgação semestral do grau de realização dos investimentos previstos no PETI 3+, com a sua publicação no Portal do Governo e o seu envio para a Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas".
 
No mesmo diploma, o PSD recomendou ao governo que tomasse as medidas necessárias para assegurar a continuidade dos investimentos previstos no PETI 3+, através da mobilização das fontes de financiamento públicas, privadas e comunitárias previstas. Sendo que ao Algarve diz respeito, o referido diploma propunha o lançamento de um projeto de investimento, com a melhoria das condições de acesso marítimo e instalações e o início da modernização/eletrificação da Linha Ferroviária do Algarve (Lagos/Tunes - Faro), medidas que para o PSD podiam "ser facilmente acomodadas no Orçamento de Estado para o ano 2018 e que, previsivelmente, serão uma vez mais adiadas".