Em comunicado, o PSD/Algarve lembra a notícia de mais uma fuga ocorrida esta quinta-feira em Tavira, de migrantes ilegais que se encontravam sob a custódia do Estado português.
O PSD diz-se preocupado com mais este episódio, «o qual se junta, a um conjunto de outros, com migrantes ilegais - sob custódia de entidades públicas - que se colocam em fuga, por vezes bem sucedida, sendo libertados porque o Estado não consegue cumprir os prazos para a sua deportação». E adianta que, é preciso rever os protocolos de segurança: «é inaceitável que estas situações se repitam e não se apurem as devidas responsabilidades».
A permissão de fuga é o pior sinal que se pode transmitir, consideram os sociais-democratas, «pois representa que a operação criminosa, mesmo depois de detetada, é coroada de êxito, e não há maior estímulo para que a rede se fortaleça e os desembarques se intensifiquem».
O PSD Algarve entende que a região e o país estão sob «uma ameaça grave que o Governo tarda em reconhecer», criticando o entendimento do Ministro da Administração Interna, que a ideia da existência de uma rede é «ridícula».
Para o PSD, este problema não está a ser tratado como é exigível. «Estão a nu falhas na vigilância costeira, na vigilância aos migrantes ilegais intercetados e no exercício de mecanismos de deportação», completou.
Pede ao Governo que coloque as autoridades públicas a funcionar, «para que o Algarve não seja uma porta de entrada de criminalidade, a qual, primeiro no tráfico de pessoas, rapidamente se expande para criminalidade mais gravosa», concluiu.
