Política

PSD de São Brás de Alportel realizou jantar solidário com criticas ao Governo e ao executivo camarário

Decorreu no passado mês de janeiro, o Jantar de Ano Novo Solidário organizado pelo PSD/São Brás de Alportel, com o objetivo de recolher bens alimentares e roupas para os mais necessitados, tendo os mesmos sido doados à Cáritas Paroquial da Vila.

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Segundo nota do PSD de São Brás de Alportel, o jantar contou com a presença do Deputado Algarvio e Vice-Presidente do PSD Algarve, Cristóvão Norte, da Presidente das Mulheres Sociais-democratas do Algarve, Cláudia Luz, da Presidente da JSD/Algarve, Bárbara Correia e dos elementos da Comissão Instaladora da JSD/SBA (estrutura que está prestes a renascer no concelho com Duarte Amaro, Jéssica Gago e Rio).
 
Depois das intervenções políticas dos convidados foi a vez do Presidente do PSD de São Brás de Alportel, fazer a sua intervenção que iniciou com um pedido de um minuto de silêncio em memória do recentemente falecido Vítor Horta. 
 
Para o Presidente do PSD/SBA os últimos 3 anos de governação à esquerda foram “3 anos perdidos, que originaram situações gravíssimas como a degradação do Serviço Nacional da Saúde, em especial no Algarve, onde nem sequer já estamos em 2º plano, mas sim em 5º plano, com um Hospital Central que estava no 2º lugar das prioridades em 2006, e agora passou para o 5º lugar dessa lista, apesar das necessidades prementes da região. Foram 3 anos de falta de investimento na CP e nas linhas ferroviárias e com um futuro onde não se prevê qualquer investimento, qualquer renovação das carruagens. O Algarve, a região com o maior crescimento do PIB, tendo atingido este feito pelo 2º ano consecutivo, contribuindo em média com 4,6% para o PIB, apenas tem um investimento previsto em orçamento do estado de 0,2%.”Para o também vereador da oposição na Câmara Municipal, “as promessas deste governo tem sido muitas, como as feitas em relação à EN 125 ou às portagens na Via do Infante, mas tudo continua igual, aliás pior, como o valor das portagens na A22 que em vez de descerem, sobem…”
 
 
“São Brás de Alportel também não está livre das promessas socialistas, um concelho governado pelo PS há quase 30 anos, temos uma ligação direta à Via do Infante a ser anunciada sempre que temos eleições, mas fica sempre para outra oportunidade” disse ainda Bruno Sousa Costa, considerando como escandalosa a postura do executivo socialista em São Brás de Alportel “um executivo com uma postura quando o governo é do PS e outra quando é do PSD”, relembrando casos como “a manifestação, em 2013, contra o encerramento das Finanças de SBA, quando as nossas finanças até foram remodeladas e melhoradas, mas, convenientemente, não mereceu qualquer relevo pela autarquia.”
 
Bruno Sousa Costa aproveitou ainda para questionar “Porque será que não existiram manifestações quando encerraram as urgências? Ou quando encerrou o internamento do nosso Centro de Saúde? Em 2015, à porta do Centro de Saúde de Loulé (em véspera de Legislativas) houve sim um golpe de propaganda socialista a simularem que estavam a protestar, porquê? Pela melhoria das condições, talvez, mas também porque o governo era do PSD e o timing dava jeito. A situação alterou-se? Não, pelo contrário, piorou mas agora o Governo é do PS…”
 
“Houve alguma manifestação quando perdemos a Pousada de São Brás de Alportel? Houve alguma manifestação quando trouxeram uma lixeira para uma zona povoada com várias residências e com várias fábricas de cortiça? Para não falar, do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul que teve melhorias consideráveis graças à petição que o PSD/SBA liderou e que hoje, tentam esconder, estar a deteriorar-se novamente…”, acrescentou ainda Bruno Sousa Costa, na sua intervenção.
 
Para o responsável do PSD de São Brás de Alportel, “este é um concelho de excelência, de pessoas extraordinárias, com um potencial enorme, mas que lhe falta algo muito importante, falta-lhe dinamismo económico, capacidade de captação de empresas e consequentemente captação dos jovens. Esta falta de visão, esta falta de estratégia origina que o poder de compra dos São-Brasenses continue a diminuir, podendo chegar a um ponto sem retorno, como tem acontecido noutros concelhos que atualmente tem índices de pobreza elevadíssimos.”