Política

PSD diz que Olhão está numa crise de governabilidade sem precedentes

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A Comissão Política do PPD/PSD de Olhão, reagiu à decisão do presidente da Câmara de Olhão, de retirar de funções executivas e os pelouros atribuídos aos vereadores do PS - Elsa Parreira e João Evaristo, quando teve conhecimento que ambos encabeçam a candidatura independente “É Agora” para as eleições autárquicas de 12 de outubro.

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O PSD diz em comunicado, que já tinha alertado que o Partido Socialista "transformou o município num instrumento ao serviço da sua máquina partidária" e que "os factos falam mais alto do que qualquer palavra".

Fala de António Miguel Pina como um presidente "ausente", que "já não mora em Olhão, já não governa Olhão e já não representa Olhão. Preferiu virar costas à cidade e mudar-se para Faro, onde tenta salvar a sua carreira política".

Por outro lado, entende que existe na câmara "um proto-candidato e proto-presidente, Ricardo Calé, que nunca foi eleito para tal função, mas que se comporta como se fosse dono da autarquia". Critica que lhe tenham entregue, "à força e por conveniência partidária, a administração da Fesnima e da Ambiolhão , duas empresas municipais cruciais, mesmo depois de se assumir publicamente como candidato à presidência. Isto não é democracia, é usurpação de poder", regista no comunicado divulgado.

O PSD explica que as consequências "são desastrosas e sentem-se todos os dias", dando conta de que os trabalhadores da empresa municipal enfrentam "atrasos vergonhosos nos seus salários, admitidos pelo próprio Ricardo Calé". Acrescenta ainda que os fornecedores e empresários locais, "que trabalham e investem em Olhão, continuam sem receber as suas faturas, perdendo confiança e sustentabilidade. São vítimas diretas de um poder socialista esgotado, irresponsável e egoísta".

A Comissão Política do PPD/PSD de Olhão expressa a sua solidariedade "para com todos os trabalhadores e agentes económicos atingidos por esta crise", que diz ter sido criada pelo PS. 

No comunicado, lê-se também, que Olhão "está numa crise de governabilidade sem precedentes", com "um presidente-fantasma e um proto-presidente sem legitimidade. Temos vereadores castigados por discordarem. Temos um município transformado em palco de jogadas políticas, quando deveria estar ao serviço dos cidadãos".

Os sociais-democratas dizem que representam a "alternativa segura, adulta e confiável. Estamos preparados para conduzir Olhão a um futuro de estabilidade, desenvolvimento e dignidade", reforçam no comunicado.