O PSD diz em comunicado, que já tinha alertado que o Partido Socialista "transformou o município num instrumento ao serviço da sua máquina partidária" e que "os factos falam mais alto do que qualquer palavra".
Fala de António Miguel Pina como um presidente "ausente", que "já não mora em Olhão, já não governa Olhão e já não representa Olhão. Preferiu virar costas à cidade e mudar-se para Faro, onde tenta salvar a sua carreira política".
Por outro lado, entende que existe na câmara "um proto-candidato e proto-presidente, Ricardo Calé, que nunca foi eleito para tal função, mas que se comporta como se fosse dono da autarquia". Critica que lhe tenham entregue, "à força e por conveniência partidária, a administração da Fesnima e da Ambiolhão , duas empresas municipais cruciais, mesmo depois de se assumir publicamente como candidato à presidência. Isto não é democracia, é usurpação de poder", regista no comunicado divulgado.
O PSD explica que as consequências "são desastrosas e sentem-se todos os dias", dando conta de que os trabalhadores da empresa municipal enfrentam "atrasos vergonhosos nos seus salários, admitidos pelo próprio Ricardo Calé". Acrescenta ainda que os fornecedores e empresários locais, "que trabalham e investem em Olhão, continuam sem receber as suas faturas, perdendo confiança e sustentabilidade. São vítimas diretas de um poder socialista esgotado, irresponsável e egoísta".
A Comissão Política do PPD/PSD de Olhão expressa a sua solidariedade "para com todos os trabalhadores e agentes económicos atingidos por esta crise", que diz ter sido criada pelo PS.
No comunicado, lê-se também, que Olhão "está numa crise de governabilidade sem precedentes", com "um presidente-fantasma e um proto-presidente sem legitimidade. Temos vereadores castigados por discordarem. Temos um município transformado em palco de jogadas políticas, quando deveria estar ao serviço dos cidadãos".
Os sociais-democratas dizem que representam a "alternativa segura, adulta e confiável. Estamos preparados para conduzir Olhão a um futuro de estabilidade, desenvolvimento e dignidade", reforçam no comunicado.