Política

PSD/Loulé faz “balanço negativo” da Feira de Verão de Quarteira

Em nota de imprensa, o PSD de Loulé apresenta duras críticas ao executivo de Vítor Aleixo e a Telmo Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quarteira por aquilo que diz ser “uma lamentável opção”.

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Os sociais-democratas fazem saber que, “Vitor Aleixo e Telmo Pinto transformam o verão de Quarteira numa feira de quatro meses”.
 
Neste sentido, o PSD/Loulé mostra “o seu descontentamento com a pior iniciativa de animação a que jamais se assistiu num concelho que é um destino turístico de eleição”.
 
Para os sociais-democratas, trata-se de “uma iniciativa que em nada dignifica Quarteira e cujos impactos negativos na economia local estão à vista”.
 
Para o PSD/Loulé “foi uma decisão unilateral que alterou o destino das vidas destas pessoas sem oferecer respostas a inúmeras perguntas legítimas daqueles que, em primeiro lugar, foram os principais lesados com a experiência dos executivos – os artesãos”.
 
Depois, “é também demonstrativa da falta de rigor, planeamento e do nível de exigência que deve ser regra em qualquer iniciativa autárquica”, sustenta a mesma nota dos Social Democratas.
 
Resume-se assim “a um evento que fica muito aquém do projeto de um espaço de sucesso, organizado e com melhores condições de trabalho”. Ao invés, “é uma área sem condições sanitárias que reúne, sem critério algum, todo o tipo de venda ambulante e de animação para crianças”.
 
Para o mesmo partido,  “é este último ponto que nos faz pensar e defender que esta foi uma má experiência, uma fórmula que não pode resultar. Atrair público e oferecer animação sim, mas não de forma amadora”.
 
Para o PSD, “a falta de critérios na organização da feira – artesãos, comidas, carrinhos de choque (numa amálgama sem sentido!) - fez com que apenas alguns saíssem beneficiados”, como é o caso do sector das comidas e bebidas. “Acresce que a maior parte deles – vindos de outras partes do País - não contribuem em nada para o desenvolvimento local”, já que “beneficiaram da isenção de taxas”. Para o PSD “não pagam cá impostos e têm tudo à borla!”.
 
Na mesma nota, o PSD/Loulé faz saber que, “impactante é, por outro lado, a repercussão negativa da feira no tecido empresarial do Calçadão (cafés, bares, geladarias…), que trabalhava melhor quando os insufláveis e os artesãos aí estavam instalados”.
 
Neste contexto, o PSD recupera “a exelente relação entre os artesãos e os estabelçcimentos comerciais da zona que sempre existiu e agora desapareceu”.
 
Para terminar, deixa algumas questões ao executivo de Vítor Aleixo: “quanto custaram os concertos da feira de verão? Porque não vemos a mesma energia e vontade política para o saneamento básico, para mais creches, melhores escolas e respostas sociais?”