Sociedade

PSD Olhão solidário com moradores da Ilha da Culatra

A Comissão Politica de Secção do Partido Social Democrata, afirma-se "solidária" com as comunidades piscatórias cujas habitações estão em risco de demolição.

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No seguimento da manifestação contra as demolições, que mobilizou cerca de mil pessoas dos núcleos habitacionais da Ilha da Culatra, ocorrida no passado dia 31 de janeiro, em Olhão, a Comissão Politica de Secção do Partido Social Democrata, afirma-se "solidária" com as comunidades piscatórias cujas habitações estão em risco de demolição.
 
Manifesta, igualmente, "indignação e rejeição pela atuação, pouco séria e nada transparente" da Polis Litoral, SA para com os proprietários das habitações e com os acionistas, neste caso, as Câmaras Municipais.
 
A estrutura local do PSD Olhão considera que não pode haver dois pesos e duas medidas, referindo-se aos residentes nas restantes habitações edificadas na Ria Formosa, onde lhes foi reconhecido o direito de permanecerem nas Ilhas barreira, estando a Polis Litoral SA a realizar um tratamento "discriminatório" com os moradores visados com a intervenção de renaturalização.
 
Os responsáveis locais desta força partidária acreditam que ainda será possível inverter o processo das demolições, defendendo que se deve optar por uma solução que passe pela requalificação da Ilha da Culatra, através de um Plano de Ordenamento, "mais justo e realista", que respeite os direitos das comunidades nos núcleos habitacionais da Culatra, Farol e Hangares.