O Vereador do PSD na Câmara Municipal de São Brás de Alportel, votou contra o orçamento e as grandes opções do plano para 2021 da autarquia.
Para Bruno Sousa Costa, o orçamento, «é limitado, sem visão, sem ambição para projetos futuros».
Como justificação, fala da «total ausência de investimentos estruturais que possam contribuir para a progressão do concelho, para um maior apoio ao desenvolvimento económico; um maior apoio ao incremento turístico, através da qualificação e potenciação dos recursos naturais existentes no concelho; incentivo à fixação de população; apoio ao desenvolvimento rural, incentivo à promoção cultural e regeneração urbanística, para fazer face às muitas carências ao nível social».
Em comunicado critica o atual executivo de direcionar os recursos, «quase única e exclusivamente para a gestão corrente, descurando necessidades e limitações evidentes no que respeita à atratividade ao investimento privado e a cabimentação de algumas obras que, ano após ano, são inscritas em sede de orçamento, mas sem capacidade de as materializar».
O presidente do PSD de São Brás de Alportel, questiona ainda «onde se encontram os investimentos prometidos em 2017, como a instalação de uma unidade cuidados continuados, a prometida requalificação do antigo lagar de azeite, o novo campo sintético, Parque Aventura da Fonte Férrea, a barragem Monte da Ribeira, o Miradouro do Depósito da Água, o novo campo municipal sintético, a nova sala polivalente e salas de pré-escolar junto às Escola das “Joaninhas”, a ampliação das vagas em creches, o saneamento básico na Mesquita, Almargens e conclusão da rede dos Machados, a requalificação da rede abastecimento de água entre outros».
Em conclusão, Bruno Sousa Costa, diz ter votado contra o orçamento, «fruto da fórmula errada com que o executivo socialista insiste em gerir o município, sendo incapaz de gerar margem financeira que lhe permita assumir investimentos identificados como necessários, sem criar opções para a instalação de novas empresas, sem opções para fixação dos nossos jovens, com total sacrifício dos São-Brasenses que vêm assim a sua terra com menor dinamismo económico, com menor criação de riqueza e de emprego e sem conseguir potenciar dinâmicas que permitam a atração de investimento privado e melhoria da qualidade de vida».