André Godinho está acusado de 18 crimes entre eles, responde pelo homicídio de um idoso, em Paderne, e por ter tentado matar uma professora que sequestrou, em Faro, a quem deitou fogo.
Um rasto de terror, sangue e morte foi o que André Godinho, de 34 anos, deixou atrás de si entre julho e setembro do ano passado. Está acusado de 18 crimes – um de homicídio qualificado e outro tentado, quatro sequestros, quatro roubos e ainda furtos, tráfico de droga, condução perigosa, agressões e incêndio . O suspeito começa hoje a ser julgado no Tribunal de Albufeira, confirma o Correio da Manhã.
No processo são ainda arguidos a namorada de André, Inês, e um amigo, acusados de seis crimes, em coautoria. Outro responde por recetação. O julgamento, cujo início esteve marcado para o passado dia 17 de setembro, foi adiado porque o coletivo entendeu ser necessária a presença, na sala de audiências, de Inês, que, segundo referiu fonte judicial, "não estava então contactável".
André Godinho, que foi detido pela PJ, protagonizou alguns dos crimes mais violentos registados na região, nos últimos anos: a 3 de agosto, em Faro, sequestrou uma professora, que levou até um terreno em Castro Marim, onde a atou a uma árvore e a apedrejou. Deixou-a para morrer, ateando fogo ao mato. Um mês depois, matou José Pires, 76 anos, em Paderne.
Tinha acabado de chegar de Espanha, para onde fugira depois do sequestro da professora e onde matou um agricultor. Em julho, em Portimão, esfaqueou um homem para o roubar. Depois, com o amigo e a namorada, sequestrou, cortou os tendões de Aquiles e roubou outro homem, em Ferragudo. A 1 de agosto o trio assaltou um homem em Silves e incendiou-lhe a casa.
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