O Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Faro informa que, no final da última passada, elementos da Esquadra de Investigação Criminal de Portimão, procederam à detenção de um homem.
Foi também identificado um grupo de carteiristas composto por indivíduos estrangeiros, que desonvolviam atividade criminosa há pelo menos 18 meses em diferentes pontos do país, com especial incidência no Algarve.
Conforme explica a PSP em comunicado a atuação do grupo consistia "na aproximação às vítimas de forma discreta no momento que as mesmas inseriam o pin do cartão bancário para efetuar o pagamento de compras em grandes superfícies comerciais. Obtida essa informação, as vítimas na sua maioria cidadãos estrangeiros e de idade mais avançada, eram alvo de furtos cirúrgicos, unicamente ao cartão bancário, enquanto arrumavam as compras nas suas viaturas".
"Já na posse dos cartões das vítimas e com conhecimento do respetivo código, este grupo de carteiristas procedia a levantamentos de dinheiro e compras, entre centenas e em alguns dos casos milhares de euros, sem que as vítimas se apercebessem de imediato, explica a PSP.
O elevado número de furtos registados na região levou a que a Esquadra de Investigação Criminal da PSP Portimão, em coordenação com o DIAP de Portimão, iniciasse uma investigação mais aprofundada sobre esta prática criminosa, permitindo perceber que o grupo investigado atuava também noutras zonas do país e inclusive no sul de Espanha, onde se encontrava fixado, deslocando-se apenas para Portugal, por curtos períodos só para furtar cartões.
Após um longa investigação, a PSP reuniu provas que ligava esta rede a mais de duas dezenas de furtos, sendo solicitados mandados de detenção ao DIAP de Portimão visando a detenção do líder do grupo, um homem estrangeiro com 55 anos de idade e detentor de um longo histórico criminal, tendo sido detido em Espanha através de um Mandado de Detenção Europeu e extraditado para o território português no âmbito desta investigação.
Após ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Portimão, foi-lhe decretada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.