Sociedade

"O papel da Engenharia na Sociedade" faz refletir 30 anos de experiência na Universidade do Algarve

O Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve assinala o seu 30º aniversárrio com uma reflexão sobre o "Papel da Engenharia na Sociedade.

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A sessão terá lugar no dia 17 de outubro, às 14h30, no anfiteatro José Silvestre, no Campus da Penha.
 
Após a sessão, seguem-se várias apresentações e troca de experiências de antigos e atuais alunos.
 
A iniciativa servirá ainda para discutir o futuro desta engenharia, num debate alargado a todos os participantes,refere comunicado da Ualg.
 
António Mortal, diretor do ISE, faz um balanço extremamente positivo destes trinta anos. "É gratificante verificar que os engenheiros formados nesta Escola pertencem aos quadros da maioria das empresas algarvias, e não nos podemos esquecer ainda de todos os outros que se encontram a trabalhar em várias partes do mundo."
 
Na sua perspetiva "o objetivo nuclear dos cursos do ISE foi, e continua a ser, o de garantir uma formação adequada, para que os diplomados se possam integrar rapidamente no mercado de trabalho, acrescentando valor à Economia".
 
Outro grande objetivo, refere, "é o de garantir a formação contínua dos quadros técnicos, adaptando-se sempre às exigências da sociedade e do mercado de trabalho e oferecendo além de cursos técnicos superiores profissionais, licenciaturas, mestrados de continuidade e outros de cariz mais profissional".
 
Com orgulho, António Mortal afirma: "durante estes trinta anos formámos 4840 diplomados em todos os ciclos de estudo.
 
Na sua opinião, continua a ser indiscutível que os engenheiros contribuem ativamente para o desenvolvimento da sociedade. "A engenharia está presente em todas as atividades e em todos os setores associados ao consumo humano. No entanto, as pessoas conhecem pouco do que é a engenharia, mesmo estando rodeados de estruturas tecnológicas, como os telemóveis, computadores e automóveis, usam-se estes equipamentos, no dia-a-dia, sem nos apercebermos de muitos dos processos de engenharia incorporados nessas tecnologias."
 
António Mortal concretiza ainda que "o deficit de engenheiros, nas sociedades desenvolvidas, é reconhecido a nível mundial, mas felizmente há sinais de que a perceção por parte dos jovens e das famílias está a mudar relativamente aos cursos de engenharia."