Para a empresa, esta prática criminosa compromete não só a campanha atualmente em curso, como também a sustentabilidade e segurança da pesca artesanal.
Em comunicado, a Real Atunara recorda que o atum-rabilho é uma espécie protegida, sujeita a quotas rigorosas definidas por organismos internacionais, e cuja captura só pode ser feita por entidades devidamente licenciadas. "A pesca e comercialização clandestinas desta espécie são crimes, com implicações legais tanto para quem pesca como para quem compra ou revende fora dos canais autorizados", adianta.
“Estamos perante uma intrusão deliberada, motivada pelo elevado valor comercial do atum-rabilho. É um ataque à economia local, à legalidade e à herança marítima que a nossa empresa preserva”, afirma Miguel Socorro, CEO da Real Atunara.
A Real Atunara confirma ainda que circulam nas redes sociais registos fotográficos e de vídeo que documentam esta atividade ilegal, o que permitirá facilitar a atuação das autoridades e a identificação dos responsáveis.