Economia

Recém-inaugurada EB1+JI da Vila da Luz teve um custo total de 3 milhões e 316 mil euros

Foto|D.R
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O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), confirmou esta sexta-feira, na cerimónia de inauguração da Escola EB1+JI da Vila da Luz, concelho de Lagos, que já foram aprovadas candidaturas que mobilizaram 18,6 milhões de euros de Fundos Europeus para alavancar um investimento total no montante de 34 milhões de euros, no âmbito do quadro financeiro 2014-2020.

O calendário de obras em infraestruturas escolares, que deverá estar concluído entre 2022/2023, irá abranger 63 escolas, 24.332 alunos, com a requalificação, reconstrução, remoção de fibrocimento e apetrechamento dos estabelecimentos de ensino do 1º, 2º 3º ciclo e do secundário.
 
Uma das apostas passa pela introdução de equipamentos para a escola digital, formação de professores para a transição digital, desenvolvimento de recursos didáticos digitais (em parceria com a Universidade do Algarve e os Centros de Ciência Viva), e os Centros Qualifica nas escolas.
 
Na Luz, com um custo total de 3 milhões 316 mil euros, e uma comparticipação FEDER de 1 milhão e 400 mil euros, a obra agora inaugurada, cinco meses antes da estimativa do projeto, permite, entre outros objetivos, aumentar a taxa de cobertura da rede pública pré-escolar no concelho; acabar com o funcionamento em regime duplo; reforçar o investimento em energias renováveis, com painéis fotovoltaicos e painéis para águas quentes sanitárias, indo ao encontro da estratégia do Município de Lagos, em contribuir à escala local para a sustentabilidade ambiental.
 
José Apolinário - Presidente da CCDR - Algarve
 
Para José Apolinário, a pandemia trouxe novos desafios, nomeadamente no foco na aprendizagem de alunos mais desfavorecidos, "onde mesmo antes de 2020 as diferenças já eram muito significativas". Retomar níveis de progresso qualitativo na educação "vai obrigar a um esforço acrescido das autarquias, na primeira linha da descentralização, dos professores e de todos os funcionários e intervenientes no sistema educativo, mas também uma atuação supramunicipal, colaborativa e ainda mais eficiente das entidades públicas desconcentradas", sustentou.