Rede 8 de Março manifestou-se em Faro para acabar com a discriminação e as desigualdades sobre as mulheres

O Dia Internacional da Mulher, ficou marcado com protestos, numa ação de luta contra a discriminação, violência e desigualdade para com as mulheres, mas também na defesa da justiça e na proteção das vítimas de violência de género. 

 

Em Faro a ação decorreu no Jardim Manuel Bívar. Segundo a plataforma, as reivindicações estendem-se ao âmbito da reprodução social, à esfera dos cuidados domésticos e familiares à vida estudantil e à sociedade de consumo, nomeadamente combater desigualdades, a violência física ou psicológica no local de trabalho e no meio doméstico, uma sociedade machista, os crimes sexuais, o assédio no espaço público e no local de trabalho, a desigualdade salarial e a sociedade de consumo, a luta contra a dependência de energias fósseis, defesa da soberania alimentar; contra a pobreza e à exploração dos corpos, que ditam medidas-padrão, promovendo estigmas e discriminações. As guerras e a produção de armamento, "originando milhões de pessoas refugiadas, entre as quais muitas mulheres e crianças, vítimas de redes de tráfico humano e sexual", também integram as causas que a Rede 8 de Março defende.