Sociedade

Rede regional inovadora tem como meta apoiar 593 pessoas classificadas em situação de sem-abrigo

 
A parceria é constituída em torno do projeto LEGOS que envolve 5 entidades.

A Comissão Diretiva do Programa Operacional do Algarve - Cresc Algarve 2020, aprovou uma candidatura no valor de 900 mil euros, apresentada em parceria por instituições da região, com o apoio dos municípios e respetivos Núcleos Locais para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (NPISA), tendo em vista auxiliar a população que se encontra em risco de exclusão social, e, designadamente, em situação de sem-abrigo.
 
Segundo descreve comunicado da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), a parceria «constituída em torno do projeto LEGOS que envolve 5 entidades [MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida, que assume a coordenação da parceria; GATO – Grupo de Ajuda a Toxicodependentes; CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo; GRATO – Grupo de Apoio aos Toxicodependentes; APF – Associação para o Planeamento da Família], tem uma abordagem inovadora de desenvolvimento social e de promoção de estratégias locais de inclusão, dando respostas no âmbito na Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo».
 
Estas instituições que já estão no terreno e em ações de apoio aos sem-abrigo juntam agora esforços para criar sinergias, intervindo de forma articulada em sete concelhos da região: Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Portimão, Tavira e Vila Real de Santo António.
 
A parceria que conta com o apoio do Centro Distrital de Faro do Instituto de Segurança Social, I. P. e de outras instituições, designadamente do Banco Alimentar Contra a Fome – Algarve; EAPN Portugal - Rede Europeia Anti-Pobreza / Delegação Algarve; Fundação António Aleixo – Projeto CASULO - Incubadora de Inovação Social Loulé; Universidade do Algarve e Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) contempla, a criação de equipas que assegurem o acompanhamento psicossocial e o acesso aos recursos existentes na comunidade, bem como respostas integradas dirigidas a pessoas em risco de exclusão social, nomeadamente a empregabilidade e a inserção profissional, saúde, justiça, bem como ações que favoreçam o combate ao estigma sobre a condição de sem-abrigo, junto das comunidades locais, acrescenta a CCDR.