Sociedade

Reformados e pensionistas manifestaram-se em Faro

O Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) e a Comissão Regional do Algarve da Inter-Reformados/CGTP-IN realizaram hoje em Faro, frente ao Mercado Municipal, uma Tribuna Pública sob o lema "Retomar o Direito a Viver, com Segurança e Confiança, Avançar no Direito a Envelhecer com Direitos".

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Na iniciativa foram apresentadas reivindicações exigindo que as mesmas sejam contempladas no Orçamento do Estado para 2022.
 
Em comunicado, a Comissão Regional da Inter-Reformados/CGTP-IN, refere que foi defendida uma Segurança Social pública, universal e solidária, bem como a sua sustentabilidade pela diversificação das fontes de financiamento, os serviços públicos essenciais no cumprimento das funções sociais do Estado, o combate às desigualdades e injustiças sociais e à pobreza, o apoio financeiro e logístico à reabertura dos Centros de Dia e de Convívio, dotar as associações de reformados de apoios técnicos e financeiros que permitam a retoma integral e geral de todos quantos usufruem das suas atividades culturais, sociais e de lazer.
 
 
A Comissão exige o reforço orçamental no Serviço Nacional de Saúde e o respeito pelos direitos dos seus profissionais, garantindo saúde para todos, que os direitos dos utentes sejam imediatamente respeitados com a retoma normal e adequada às necessidades do tempo presente, reconhecendo com gratidão o desempenho dos profissionais da saúde pelo seu esforço e dedicação no combate à pandemia, resposta urgente no tratamento e vigilância de doentes não Covid, aumento de todas as pensões, dando especial atenção às mais baixas e melhorando todas as prestações sociais, assim como, a alteração do mecanismo da atualização das pensões, para que seja garantido o envelhecimento com dignidade, aumento de salários, abolição do fator da sustentabilidade e de outras penalizações, garantia de acesso à reforma antecipada para os trabalhadores com 40 ou mais anos de carreira contributiva, independente da idade e sem penalizações, reposição da idade legal de acesso às pensões de velhice e de reforma aos 65 anos de idade salvaguardando os regimes especiais consagrados, com condições de acesso mais favoráveis e que a Segurança Social seja dotada de meios técnicos e humanos que garantam o seu funcionamento com rapidez.