Sociedade

Reitor diz que criação da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Ualg vai contribuir "de forma muito positiva" para a fixação de médicos no Algarve

​​​​​​​O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, autorizou, no passado dia 20 de setembro, a criação da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas.

PUB
 
A proposta de criação foi aprovada, por unanimidade, na reunião do Conselho Geral realizada no dia 11 de setembro, tendo sido submetida para aprovação da tutela no dia 13 de setembro.​​​​​​​​​​​​​​ Um processo que culminará com a aprovação dos estatutos da nova Faculdade e com a eleição dos órgãos de gestão.​​​​​​​​​​​​​​
 
Segundo o Reitor da Ualg Paulo Águas, trata-se de uma medida inscrita no Plano Estratégico 2017-2021, aprovado por unanimidade pelo Conselho Geral, consistindo na passagem do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina a unidade orgânica. 
 
Após 10 anos de desenvolvimento do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina, o Reitor diz que «tornava-se imperativa a regularização da sua situação», uma vez que Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina tem atualmente 6 ofertas formativas (encontrando-se em apreciação na Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior a criação de uma sétima), 151 docentes (num total de 41,7 equivalente a tempo integral), 8 funcionários não-docentes e quase 450 alunos.
 
O Mestrado Integrado em Medicina, no entender de Paulo Águas «tem conseguido afirmar-se muito positivamente no plano nacional e internacional», evidenciando a conquista do 1º lugar no Campeonato Europeu de Simulação Médica (2018), pelas classificações obtidas pelos seus estudantes nos exames de acesso à especialidade médica (PNAS e piloto PNA) e nos exames do “European Board of Medical Assessors”.
 
Além do mais, o Mestrado Integrado em Medicina da UAlg «contribuiu de forma muito positiva para a fixação de médicos no Algarve e melhoria da qualidade dos cuidados de saúde e investigação associada, nomeadamente através da formação de cerca de 250 novos médicos, dos quais cerca de 50% trabalha presentemente na região Algarvia e o aumento do número de médicos doutorados na região algarvia, de 2 (em 2009) para mais de 20 (em 2019)».
 
​​A criação do Centro Académico Clínico, Algarve Biomedical Center (consórcio entre a Universidade do Algarve e o Centro Hospital Universitário do Algarve), tornou para o responsável, a «evidente necessidade de criação da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas, tal como acontece em todos os outros Centros Académicos Clínicos do país, tornando mais robusto e equilibrado o papel da Universidade no consórcio».