O Movimento SOS Ria Formosa, confirmou esta tarde no Facebook, através de Feliciano Júlio, presidente da Associação de Moradores da Ilha do Farol, que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé deliberou favoravelmente, a mais um "bloco de providências cautelares, respeitante a 41 habitações do núcleo do Farol, todas de primeira habitação".
Do conjunto de 170 habitações que recorreram a tribunal, faltam apenas seis casas de primeira habitação. Para além destas, há o registo de mais oito, cujos proprietários não foram notificados, motivo pelo qual, ainda não avançaram com providências cautelares, explica o SOS Ria Formosa.
Foi também deferida a providência cautelar interposta pela Associação da Ilha do Farol relativa aos camaleões.
Recorde-se que a autarquia de Olhão, tinha apresentado uma providência cautelar relativa ao perigo de extinção dos camaleões, pela demolições previstas, tendo a Polis apresentado recurso, argumentando que a autarquia não tinha jurisdição na ilha, levando a que a Associação da Ilha do Farol, decidisse apresentar uma providência cautelar nesse sentido.
