No dia em que foram anunciadas as datas para a 11ª edição da Rota do Petisco, a ter lugar entre 10 de setembro e 10 de outubro de 2021, a Teia D’Impulsos, organizadora do evento, revelou os números da recém-terminada Rota do Petisco 2020.
Em comunicado, a associação avança que, em plena pandemia foi possível realizar «com sucesso» mais um ano de Rota, envolvendo mais de 230 restaurantes e um total de 13 concelhos, «foi também das mais rentáveis», tendo gerado um impacto económico direto superior a 318 mil euros.
Num ano atípico, de poucos eventos culturais, este resultado «é bastante significativo do ponto de vista social, cultural e financeiro, uma vez que as receitas geradas ultrapassam o investimento feito no evento», mas é especialmente relevante porque «mostra como a Rota do Petisco contribui efetivamente para a dinamização de todo o Algarve», afirma Luís Brito, Presidente da associação Teia D’Impulsos, promotora da iniciativa.
Ao longo de 31 dias, as pessoas foram convidadas a petiscar em segurança, para saírem à rua, voltando a frequentar os estabelecimentos aderentes, «tendo a Rota alcançado um dos seus principais objetivos: motivar os cidadãos a ir para a rua, encorajá-los a descobrir a gastronomia, a região e os estabelecimentos da sua localidade num ambiente de convívio e partilha, mesmo quando tudo isso parecia impossível perante a situação atual», acrescenta o responsável.
Também ao nível das ementas vendidas, a 10ª edição do evento superou as expectativas com 112 mil ementas vendidas, o que representa mais do dobro do inicialmente previsto.
Para Nuno Bernardino Vieira, coordenador da Rota do Petisco, o evento «honrou em mais uma edição o seu propósito primário de divulgar a gastronomia tradicional portuguesa e algarvia, contribuindo para a dinamização da economia local».
O mesmo comunicado destaca ainda o apoio dos municípios de Aljezur, Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Portimão, Tavira, São Brás de Alportel, Silves e Vila do Bispo.