Cultura

Saiba o que lhe reserva o Cineteatro Louletano até ao fim do mês

O Município de Loulé divulgou a programação do Cineteatro Louletano, para o mês mais pequeno do ano. Até 27 de fevereiro, ainda há muito para ver, ouvir e saborear, ou não fosse o mês de São Valentim.

PUB
Deste modo, termina esta segunda-feira, 6 de fevereiro, o prazo para as inscrições junto da Companhia de Dança Olga Roriz, que está à procura de estudantes de dança ou teatro e de outras pessoas da comunidade. Os selecionados irão integrar a peça “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, uma coprodução do Cineteatro Louletano com estreia a 29 de abril. As inscrições deverão seguir para [email protected], cujas audições decorrem a 12 de fevereiro, no Palácio Gama Lobo, em Loulé. 
 
Para amanhã, 7 de fevereiro, há “Visitas Encenadas” para as escolas, pela Figo Lampo. A ideia é percorrer as zonas habitualmente interditas do teatro, apresentadas por algumas personagens que levam a história – e várias estórias - do Cineteatro Louletano. 
 
No dia 10, sexta, às 21h00, há teatro em que o público é, provavelmente, o ator principal. Uma peça que decorre no palco do Cineteatro Louletano em que o público é convidado a responder a uma série de questões de âmbito social, económico, ambiental, político e até filosófico, dando um rumo sempre diferente à narrativa, em função das respostas. Chama-se Fluxodrama e é promovida pela companhia Amarelo Silvestre. De manhã há sessão para escolas.
 
A 11 e 12, há mostra de cinema da América Latina, no Auditório do Solar da Música Nova. A 13ª edição, em Loulé, é uma extensão do evento que decorreu em Lisboa no cinema São Jorge, e traz ao Algarve ao longo de dois dias algumas das melhores obras contemporâneas do cinema latino-americano, com vários filmes multipremiados da Colômbia, México, República Dominicana e Uruguai.
 
No mesmo fim de semana, mas de manhã, no Cineteatro Louletano, está agendado o regresso dos concertos Promenade, pela Orquestra Clássica do Sul, concerto dedicado à juventude. Não tanto do público, que habitualmente comparece, mas à juventude de compositores que começaram a escrever cedo: Mendelssohn escreveu uma das obras-primas da sua vida aos dezasseis, Mozart e Schubert também já tinham escrito pautas importantes, de ópera a miniaturas de música de salão. É dia 12 às 11h30. 
 
A programação do Cineteatro Louletano, inclui entre 13 e 17, a Companhia de Música Teatral que irá deslocar-se a vários jardins de infância de Loulé levando consigo Papi Opus 7, um trabalho que junta o teatro e a música na pessoa de Rui Pessoa Pires, envolvendo diretamente os mais novos, com estórias que misturam um jardineiro, flores sonívoras, abelhas, borboletas, vento e chuva. 
 
A 14, mais uma sessão do ciclo de cinema francês, no Auditório do Solar da Música Nova, com “Les 2 Alfred”, comédia de Bruno Podalydès, de 2020. A estória de um desempregado com a conta bancária congelada, cuja esposa se encontra numa missão submarina nuclear secreta de dois meses. Ele tem que provar que é capaz de cuidar das crianças e encontrar um emprego, ou assumir o (seu) naufrágio.
 
Também a 14, mas no Cineteatro Louletano, o já clássico Jantar do Dia dos Namorados reúne a soprano Filipa Lopes e o pianista Pedro Vieira de Almeida, a que se junta uma ementa para saborear, Cultura e Gastronomia servidas em cima do palco.
 
No sábado, dia 18, às 17h00, mais um concerto do Ciclo Crescendo, um evento que junta alunos e professores, mostrando ao público o trabalho desenvolvido por todos no Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado. A entrada é gratuita, no Auditório do Solar da Música Nova.  
 
A 23, para as escolas do Secundário, o regresso de E(u)co(m)lógica, do bailarino e coreógrafo José Laginha, juntando a dança, a música e a anatomia do cérebro, numa peça em que se fala sobre ecologia, sobre as nossas ações, de como elas nos definem e fazem parte de nós. Com interpretação em Língua Gestual Portuguesa. 
 
E entre 23 e 4 de março, “Daqui para a Frente” é uma chamada para trabalho com a comunidade, numa peça que procura novos (ou velhos) talentos, do encenador Mickaël de Oliveira, e que resulta num díptico de duas peças, “A Minha Morte” (coprodução) e “A Nossa Vida” (coprodução e estreia, a 11 de março). Ao longo de duas semanas, a formação inclui sessões de escrita criativa e exercícios de interpretação, culminando na integração dos participantes, em coro ou de forma individual, na peça “A Minha Morte”, a 10 de março. 
 
Quase a terminar, há ainda lugar para um concerto sinfónico, pela Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP), a 26 de fevereiro, domingo, pelas 17h00. A OFP, liderada pelo maestro Osvaldo Ferreira, apresenta o concerto para Violino de Beethoven, um dos mais famosos de todo o repertório erudito, com a solista eslovena Lana Trotovsek, vencedora de vários concursos internacionais. Como bónus, a violinista apresentará uma raridade, um violino Pietro Antonio dalla Costa, datado de 1750. 
 
E por fim, para as escolas, a 27 de fevereiro, o Cineteatro Louletano, apresenta “Segundo Prelúdio para uma Canção da Terra”, pela Companhia de Música Teatral. Trabalho precedido pela visita dos cinco intérpretes da peça a diferentes escolas do concelho. “A Canção da Terra” tem múltiplas leituras, deixando pistas para o trabalho em várias disciplinas e aprofundando o diálogo entre as artes e o ensino pedagógico, aproximando também os estudantes das artes de palco.