Sociedade

São Brás de Alportel é o primeiro concelho do país com parque escolar "totalmente" livre de amianto

A Secretária de Estado da Educação, Susana Amador, esteve na sexta-feira, em São Brás de Alportel, a acompanhar a preparação do arranque do ano letivo.

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O programa da Secretária de Estado integrou uma visita ao Parque escolar seguida de uma reunião, no Salão Nobre da Câmara Municipal, onde participou a Diretora do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, Nídia Amaro e outros membros da direção, o Presidente da Câmara Municipal , Vitor Guerreiro, a Vice-presidente Marlene Guerreiro e o Diretor Regional da Educação, Alexandre Lima.
 
Conforme se pode ler na nota da autarquia, tratou-se de uma reunião que permitiu à Secretária de Estado "tomar conhecimento da realidade local e dos desafios que o município e o agrupamento pretendem alcançar, em prol de um ensino de excelência que não se esgota nos saberes, mas que pretende sobretudo ser uma escola de valores," em particular num ano letivo marcado pela pandemia.
 
«São Brás de Alportel faz parte de um roteiro de visitas a escolas públicas que temos feitos nos últimos dias no sentido de estarmos junto das escolas, das autarquias e dos diretores para perceber toda a orgânica do ano letivo e perceber como é que as nossas instruções enviadas em julho foram implementadas», explicou a secretária de Estado após a visita ao parque escolar são-brasense e no final da reunião realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
 
A visita ao parque escolar permitiu ainda acompanhar o último dia das obras de remoção das placas de fibrocimento das Escolas EB 2,3 Poeta Bernardo Passos e Secundária José Belchior Viegas, que se encontram em conclusão, o que faz com que São Brás de Alportel seja o primeiro concelho português a ter o seu parque escolar totalmente livre deste tipo de material, realça o Município no mesmo documento.
 
Susana Amador deu nota positiva ao concelho que considerou ser um «município de referência também na área da educação onde a ligação da autarquia às escolas e ao Ministério da Educação se faz de uma forma muito complementar e saudável».
 
Relativamente à reabertura das escolas, a governante admitiu que «não há risco zero», e sublinhou que «a escola não é um risco acrescido e que o encerramento da escola, como diz a Direção Geral de Saúde será sempre a última das medidas e a mais drástica para que não se prejudiquem as aprendizagens e a defesa superior do aluno que é o que nos move».