A muralha adjacente à torre 4 da Almedina, em Silves, foi alvo de obras de conservação e restauro promovidas pelo Município de Silves.
Os trabalhos, que tiveram a duração de dois meses, consistiram no preenchimento de juntas e de reposição de material pétreo na área em que a muralha tinha sido cortada, aproveitando-se para rebocar o muro adjacente, construído aquando do corte, numa tentativa de melhorar o seu estado de conservação mas, simultaneamente, diferencia-lo do que é realmente muralha. Foi, ainda, retocado o capeamento em argamassa que consolidava a base da torre confinante, explica a autarquia em comunicado.
A intervenção que foi desenvolvida pelos serviços de conservação e restauro e pedreiros da Câmara Municipal de Silves, teve na sua finalização a caiação, "optando-se por uma cor areia no muro que não integra o sistema defensivo e uma tonalidade aproximada à cor do grés na base da muralha, precisamente para se diferenciar o que é património histórico do que é desprovido desse valor", adianta o mesmo documento.
O Município relembra que as muralhas da Almedina de Silves, que mantêm 17 das torres que a compunham, são um dos cinco monumentos nacionais que a cidade possui, sendo um dos testemunhos mais marcantes dos cinco séculos de permanência e domínio muçulmano deste território.