A APAI – Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial e a APOM – Associação Portuguesa de Museologia, enquanto instituições organizadoras e a Câmara Municipal de Silves, levam a efeito, uma sessão pública intitulada - O Futuro do Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês.
Esta iniciativa que decorre no dia 20 de fevereiro a partir das 09h30, no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, "nasceu" da indefinição pública quanto à resolução de um dos mais complexos problemas da museologia portuguesa contemporânea, ou seja, a dificuldade de reabertura daquele Museu, cujo edifício ou parte imobiliária é propriedade da Caixa Geral de Depósitos, enquanto que os bens móveis (na sua quase totalidade património integrado do edifício) são pertença de um outro proprietário – o Grupo Nogueira.
O imóvel encontra-se classificado na categoria de Monumento Municipal, ao mesmo tempo não estão garantidas as condições para a classificação dos bens móveis por parte das entidades da administração central e local, dada a complexidade dos conflitos entre o público e o privado.
Ambas as associações e a Câmara Municipal têm recebido diversas manifestações públicas da vontade de resolução deste caso, por se tratar de um dos mais notáveis museus industriais do país e da Europa.
O Fórum de Silves terá um formato de debate onde serão aboradados os desígnios e as soluções apresentadas por cada entidade, para se poder avaliar o que cada organização pretende fazer e desenvolver para garantir uma solução de futuro para a reabertura do Museu.
Foram escolhidos para moderar o referido Fórum, Maria da Luz Sampaio e o Jornalista Manuel Vilas Boas, da TSF.