Sociedade

Sindicalistas fazem avaliação positiva sobre greve geral de 11 de dezembro no Algarve

Foto - USAL/CGTP-IN
Foto - USAL/CGTP-IN  
A Comissão Executiva da União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN congratula todos os trabalhadores, particularmente os jovens que exerceram o seu direito à greve pela primeira vez, e pela forma "massiva" de adesão à greve geral de 11 de dezembro.

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Saúda, igualmente, todos os dirigentes, delegados e ativistas sindicais e, também, os funcionários sindicais pela sua contribuição na "grande jornada de luta". 

Em comunicado, a União dos Sindicatos do Algarve diz ter ficado "claramente demonstrada a unidade e força dos trabalhadores do Algarve, representados pelos sindicatos de classe da CGTP-IN, assim como centenas de outros trabalhadores, sem filiação sindical, que aderiram à greve geral e à mobilização realizada".

Segundo a USAL, os dados apurados indicam que a adesão à greve geral no Algarve ultrapassou os 90% nos setores da Educação e da Saúde. Registou-se, ainda, uma significativa adesão dos trabalhadores do Aeroporto de Faro, com apenas dois dos 44 voos previstos a serem realizados, e dos transportes ferroviários, onde a circulação se restringiu ao cumprimento dos serviços mínimos estabelecidos. Os serviços de Finanças, Segurança Social e Tribunais permaneceram encerrados, e houve adesão dos profissionais da RTP. Vários centros de saúde e serviços de bares e refeitório do Hospital de Portimão suspenderam a sua atividade, com adesão dos trabalhadores da limpeza, segurança e vigilância, banca, seguros, correios e telecomunicações, lê-se no documento. 

A Comissão Executiva da USAL/CGTP-IN realça ainda a expressiva participação dos trabalhadores algarvios na Praça da Greve em Faro, onde centenas de pessoas manifestaram a sua oposição ao pacote laboral, "exigindo a implementação de políticas de valorização do trabalho e dos trabalhadores".

Os sindicalistas afirmam que a Greve Geral de 11 de dezembro representou um momento histórico na vida do país e na luta dos trabalhadores, que prosseguirá até à revogação do pacote laboral.