Economia

Sindicato da Hotelaria do Algarve define novas formas de luta para 2020

Dirigentes e delegados do Sindicato da Hotelaria do Algarve estiveram reunidos ontem em Faro, onde analisaram a situação política e social da região e do país.

PUB
 
O grupo avaliou a situação do setor do turismo e a continuação do trabalho e da “luta” a desenvolver nos próximos meses.
 
No centro da discussão esteve o balanço das ações e greves realizadas nos últimos meses, com destaque para a greve regional do passado dia 1 de agosto. Em discussão esteve também a recente alteração da legislação laboral, proposta pelo atual Governo e promulgada pelo Presidente da República, que mereceu total rejeição dos dirigentes e delegados presentes.
 
Foi unânime que “é necessário continuar a trabalhar” para dar mais força à ação reivindicativa nos locais de trabalho, pela rejeição das normas “gravosas” do Código do Trabalho, pelo aumento dos salários, a defesa dos direitos e a melhoria das condições de trabalho. Ficou decidido começar a preparar as propostas para 2020 a apresentar ao patronato em cada local de trabalho, com destaque para a necessidade de estabelecer como remuneração mínima em cada empresa e no sector os 850€ mensais.
 
No mesmo dia, realizou-se uma ação pelas ruas de Faro de contacto com os trabalhadores da restauração, a quem foi distribuído um comunicado sobre a greve regional do dia 1 de agosto e com um apelo à sindicalização numa altura em que decorrem as negociações com as associações patronais do setor na região, a AIHSA e a AHETA.