Para os sindicatos, as condições de trabalho continuam a agravar-se na Unidade Local de Saúde (ULS) Algarve. O recurso ao trabalho extraordinário programado continua a aumentar, com impacto na conciliação da vida pessoal e profissional dos médicos. Refletem ainda que as necessárias medidas para garantir a contratação e fixação de mais profissionais continuam a ser constantemente adiadas pelo Governo e até é veiculada uma extinção da Delegação Regional de Saúde do Algarve.
Os sindicalistas recusam que o Algarve, seja "sistematicamente arredado de qualquer solução que atraia e retenha os profissionais de saúde", por ser uma região caracterizada pela sua situação periférica, enorme pressão demográfica no verão e elevado do custo de vida (nomeadamente, habitação).